quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Câmara aprova gratuidade para bagagem de mão e despachada de até 23 kg em voos

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) o projeto de lei que assegura aos passageiros o direito de embarcar com uma bagagem de mão de até 12 quilos sem cobrança adicional, além de um objeto pessoal. O texto, de autoria do deputado Da Vitória (PP-ES) e relatado por Neto Carletto (Avante-BA), foi aprovado durante sessão do esforço concentrado da Casa.

Após a votação do texto-base, os parlamentares também aprovaram a gratuidade para o despacho de uma mala de até 23 quilos em voos domésticos, ampliando o benefício aos passageiros. A medida revoga a resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de 2017, que havia autorizado a cobrança pelo despacho de bagagens.

“Respeitamos a dinâmica do Senado, mas nada altera nossa vontade de votar hoje o texto do deputado Neto Carletto”, afirmou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), antes da votação. A proposta segue agora para análise do Senado Federal, que já havia aprovado um texto semelhante anteriormente.

O projeto também determina que, caso não haja espaço suficiente nos compartimentos de bordo, a companhia aérea deverá transportar gratuitamente o volume como bagagem despachada, sem custos adicionais ao passageiro.

A aprovação representa uma vitória para os consumidores, que desde 2017 vinham reclamando da cobrança pelo despacho de malas e pela redução no limite das bagagens de mão, tema que gerou ampla repercussão no setor aéreo e entre entidades de defesa do consumidor.

3 comentários:

  1. Não se animem, não existe "gratuidade". O valor das passagens simplesmente irá subir para compensar. Empresa não paga imposto, ela só repassa ao cliente.

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    1. Mas os incautos eleitores iludidos acreditando que escolhem políticos nas eleições das urnas eletrônicas "100% confiáveis", também acreditam nessa matéria.

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  2. Tanto a "câmara daputada" quanto o "semnadavalendo" só servem para dar o ar da graça votando e aprovando amenidades inservíveis que não valem, vez que, as empresas não irão pagar o consumo de mais combustível para transportar bagagem "gratuitamente". Ou seja, todos sabem que é trocar seis por meia dúzia! Vejam só o contraste da realidade com a lenda acerca dos malandros brasileiros. Um povo que passa fome e morre nas filas dos corredores dos matadouros hospitalares enquanto paga as mordomias e o enriquecimento de parasitas vagabundos, de fato, é um povo "malandro"!

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