A cidade de Serrinha, no nordeste baiano, enfrenta uma das maiores crises financeiras de sua história. Após uma queda brusca nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o prefeito Cyro Novais (MDB) anunciou, nesta quarta-feira (5), um pacote emergencial de medidas para tentar equilibrar as contas públicas pelos próximos 90 dias.
Segundo a prefeitura, Serrinha deixou de receber quase R$ 6 milhões nos últimos quatro meses. A situação se agravou em outubro, quando a estimativa de arrecadação era de R$ 2,6 milhões, mas o município recebeu apenas R$ 80 mil, valor considerado insuficiente até para manter serviços básicos em pleno funcionamento.
Entre as principais ações anunciadas estão cortes de gastos, ajustes no funcionamento da máquina pública e suspensão de benefícios. As medidas começam a valer imediatamente.
Principais medidas adotadas:
- Redução de 50% dos salários do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais;
- Novo horário de expediente, agora das 8h às 14h;
- Suspensão de gratificações e benefícios concedidos a servidores;
- Cancelamento de contratos temporários e interrupção de serviços considerados não essenciais.
O prefeito Cyro Novais afirmou que as decisões são duras, mas necessárias para impedir um colapso financeiro no município.
“Estamos tomando decisões firmes para proteger empregos e garantir que os serviços públicos continuem funcionando com qualidade.”
O pacote de contenção ficará em vigor por 90 dias, período em que a administração municipal espera recuperar parte do equilíbrio financeiro e aguardar possíveis melhorias nos repasses federais.






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