quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Ministério Público pede prisão de líder religioso Jair Tércio

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) cumpre na manhã desta quinta-feira (17) mandados de busca e apreensão, além de tentar prender Jair Tércio Cunha Costa, líder religioso e ex-grão-mestre de uma loja maçônica na Bahia. As denúncias foram feitas à Ouvidoria das mulheres, órgão do Conselho Nacional do Ministério Público, e ao Projeto Justiceiras por 14 mulheres que participavam dos encontros da seita de comandada por ele.

Ao todo, o MP-BA já contabilizou 300 relatos de crimes cometidos por ele. Conforme apurou o Metro1, dois dos alvos são a unidade da Fundação Ocidemte, em Stella Maris, e uma das casas da família de Jair Tércio, na Ribeira. Ele não foi encontrado no endereço que disse que estaria. Caso não se apresente ainda nesta quinta-feira, Jair Tércio será tido como foragido.

 O “guru espiritual” foi denunciado por violação sexual mediante fraude e relação sexual com menor de 14 anos, incorrendo assim no crime de estupro. A operação conjunta dos Grupos de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e de Defesa da Mulher e da População LGBT (Gedem) do MP e da Secretaria de Segurança Pública e Polícia Civil, por meio do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom)  e da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam).

A denúncia apresentada hoje pelo MP se baseou em investigação que mostrou “veementes indícios de cometimento de crimes de violência de gênero”. De acordo com as apurações, o investigado se autoproclamava um ser iluminado e se inseria em ambientes sociais, onde fazia um trabalho preliminar, rotulado como "despertar do ser humano”, para, então, aproveitando-se da relação de confiança adquirida e submeter as vítimas a atos de violência de ordem sexual, moral e psicológica.

Uma das vítimas é a pedagoga Tatiana Badaró, que coordena as denúncias e promove o acolhimento de vítimas de abusos por líderes religiosos. Em denúncia veiculada no programa Fantástico, da Rede Globo, e depois repercutida na Metrópole, ela narrou que sofreu com a influência de Jair Tércio por 12 anos. 

Em nota divulgada em seu site, a Fundação Ocidemte afirma desde o ano de 2017, Jair Tércio não exerce mais nenhuma função ou atividade na instituição, e nem em suas unidades parceiras.

7 comentários:

  1. a religião é fruto do medo .todas iguais.só existem porque há sabidos que tiram vantagem dos bestas

    ResponderExcluir
  2. maçonaria é o mal do mundo

    ResponderExcluir
  3. A gora me diga o pq essa mulher que se diz pedagoga Tatiana Badaró disse que sofreu com influência com esse cara 12 anos e agora que foi denunciar ele? com certeza teve alguma coisa nesse meio pra ela vir fazer isso agora pra se vingar

    ResponderExcluir
  4. Nada, essa corja de protege. Provavelmente será o próximo PROVEDOR da Santa Casa Sem Misericórdia de Itabuna. Como sempre fizeram, sucateado a saúde de Itabuna. Uma maldição que passa de pai pra filho.

    ResponderExcluir
  5. Isto é um maconheiro relento, irmão do tal João de "Deus"? A maçonaria errou por
    um pilantra fazer parte desta instituição de respeito, o mesmo erro o gabinete do Presidente da Republica não passou um pente fino ao deixar passar um soldadinho de merda traficante de cocaína, o mesmo fazia parte do tráfico internacional de cocaína Lula e Dilma, enfim, PT deu ordem para macular o atual Presidente do Brasil, as ordens são aa mesmas que sai dos presídios, sai dos morros cariocas. Contudo, maior cuidado é pouco e por pouco o então candidato a presidente da República Bolsonaro não foi assassinado pelo PT e seus aliados.

    ResponderExcluir
  6. A causa de tudo é a ilusão mundial chamada religião.
    VIVA O GRANDE HOMEM QUANDO DISSE QUE A RELIGIÃO É O ÓPIO DO POVO.

    ResponderExcluir
  7. Essa pandemia provocou o fechamento de milhares de empresas e milhões de empregos. Contudo, aumentou o numero de IGREJAS entre e pague.
    Eu quero doar as minhas ARRUELAS para uma igreja.
    Tem algum pastor disposto a receber ?

    ResponderExcluir