O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) arquivou a denúncia de injúria racial contra o meia Ramirez, do Bahia. A denúncia foi apresentada pelo volante Gerson, do Flamengo, após jogo entre as duas equipes, em 20 de dezembro. Relator do caso, o auditor Maurício Neves Fonseca alegou falta de provas.
Segundo o relator, nenhuma das testemunhas do processo, dentre elas o árbitro, os auxiliares, o delegado da partida e o então técnico do Bahia, Mano Menezes, disseram ter ouvido as palavras “cala a boca, negro”, com as quais Ramírez teria ofendido Gerson.
Nem mesmo as duas testemunhas indicados por Gerson, seus colegas de Flamengo Natan e Bruno Henrique, teriam ouvido as palavras. Os três atletas do Flamengo não compareceram ao depoimento no STJD. Além disso, nenhuma das imagens ou áudios captados do momento em que Gerson e Ramírez discutiam comprovariam a ofensa racial supostamente praticada pelo atleta do Bahia.
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