sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Presa em operação contra o tráfico internacional, doleira Nelma Kodama volta ao Brasil e desembarca na BA, diz defesa

A doleira Nelma Kodama, presa em abril deste ano, na cidade de Lisboa, em Portugal, durante uma operação da polícia brasileira contra o tráfico internacional, voltou para o Brasil na noite desta quinta-feira (20). Ela desembarcou no Aeroporto Internacional de Salvador, por volta das 22h30, segundo informação do advogado de defesa.

O advogado da suspeita já havia anunciado o retorno dela para o país nesta semana. Nelma é suspeita de atuar como doleira para o narcotráfico e chegou a ser condenada na Operação Lava Jato.

Segundo o escritório Nelson Wilians Advogados (NWADV), que representa Nelma Kodama, ela desembarcou em Salvador por decisão de um juiz federal, mas o motivo não foi detalhado. A suspeita viajou em um voo direto de Lisboa, em Portugal, para a capital baiana.

A doleira será encaminhada para a Superintendência da Polícia Federal, em Salvador, e depois deverá seguir para o Complexo da Mata Escura, também na capital, de acordo com a defesa.

No final de junho deste ano, o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) autorizou que Nelma Kodama fosse extraditada para o Brasil. Ela entrou com um processo contra a extradição, no entanto, renunciou à continuidade da ação com a intenção de se apresentar e colaborar com a Justiça brasileira.

Além de Nelma Kodama, cinco pessoas foram presas durante a operação no Brasil, entre elas o ex-secretário estadual de ciência e tecnologia de MT, Nilton Borgato, que se licenciou do cargo para disputar uma vaga de deputado federal.

A operação, batizada de Descobrimento, cumpriu nove mandados de prisão na Bahia – onde a operação foi iniciada –, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco e dois mandados de prisão em Portugal.

No Brasil, também foram decretadas medidas de apreensão, sequestro de imóveis e bloqueios de valores em contas bancárias dos investigados. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal de Salvador e pela Justiça portuguesa.

Nas investigações, a PF contou com a colaboração da Drug Enforcement Administration (DEA), uma agência norte-americana de combate às drogas), da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária Portuguesa e do Ministério Público Federal. Leia mais no g1

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