A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, nesta sexta-feira (25), a adoção da bandeira vermelha patamar 2 nas contas de energia elétrica para o mês de agosto. A medida representa o maior nível de cobrança adicional no sistema de bandeiras tarifárias e terá impacto direto no bolso dos consumidores: serão cobrados R$ 7,87 a mais a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.
De acordo com a Aneel, a decisão foi motivada pela queda nas afluências — volume de água que chega aos reservatórios — em todo o país, o que compromete a geração de energia por hidrelétricas. Para manter o abastecimento, será necessário acionar usinas termelétricas, que possuem custo de operação mais elevado. “O cenário de afluências abaixo da média em todo o país reduz a geração por meio de hidrelétricas. Esse quadro eleva os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais caras, como as usinas termelétricas”, explicou a agência em nota oficial.
Desde junho, já estava em vigor a bandeira vermelha patamar 1, também por conta da escassez hídrica. Com a piora no cenário, a Aneel decidiu subir um nível na tarifação.
Especialistas do setor apontam que o alívio na conta de luz deve demorar a chegar. Para a estrategista de inflação Andréa Angelo, da Warren Investimentos, os efeitos da alta devem pesar nos próximos indicadores econômicos. “Ainda vai piorar. Energia será o destaque nas próximas divulgações do IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo]”, afirmou à CNN, durante a adoção da bandeira vermelha em junho.
Com o novo aumento, o consumidor deve redobrar a atenção ao consumo de energia elétrica nos próximos meses. A recomendação é adotar medidas de economia para minimizar o impacto da tarifa até que o cenário hidrológico volte à normalidade.
Novidade isso! Conte outra coisa mais interessante, porque isso ai não é novidade não, governo de merda esse PT 😛
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