sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Justiça mantém prisão preventiva de empresário acusado de fraude contra idosa em Ilhéus

A Justiça baiana reafirmou, nesta semana, a prisão preventiva do empresário Guilherme Guimarães dos Anjos, dono da Casa do Dinheiro e sócio da Cavalgada Rancho Guimarães. Guilherme é acusado de aplicar um golpe de mais de R$ 33 mil em uma idosa, por meio de fraude eletrônica.

A prisão foi decretada no dia 11 de novembro pelo juiz Guilherme Vieito Barros Júnior, titular da 2ª Vara Criminal de Ilhéus, após denúncia apresentada pelo Ministério Público da Bahia. Segundo a acusação, o empresário teria induzido a vítima, Joseane Moreira de Almeida, ao erro e obtido vantagem financeira utilizando artifícios digitais — conduta enquadrada como estelionato majorado, previsto no art. 171, §2º-A e §4º do Código Penal.

A decisão judicial destaca que há indícios de que Guilherme possa integrar um esquema criminoso de fraudes digitais, já que outras ocorrências semelhantes estão sob investigação. A prisão preventiva foi fundamentada nos artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal, como forma de garantir a ordem pública e prevenir a continuidade das práticas, sobretudo contra pessoas idosas.

Toda a investigação que levou ao indiciamento do empresário foi conduzida pela equipe da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Ilhéus, atualmente sob comando da delegada Darlúcia Palafoz Silva, destacada pela condução firme e eficiente do caso.


TJBA rejeita Habeas Corpus

Mesmo após a decisão da Justiça de Ilhéus, a defesa de Guilherme entrou com um Habeas Corpus no Tribunal de Justiça da Bahia para tentar suspender a prisão preventiva. Porém, nesta semana, a Segunda Turma da Câmara Criminal do TJBA decidiu não conhecer o pedido, em decisão unânime.

O empresário alegava ser réu primário, possuir bons antecedentes, residência fixa, emprego lícito e família constituída — argumentos que, segundo a defesa, o habilitariam a responder em liberdade mediante medidas cautelares.

Entretanto, o relator do caso, desembargador Nilson Castelo Branco, manteve o entendimento do juiz de origem e reforçou a necessidade da prisão preventiva, destacando a gravidade dos fatos e a proteção à ordem pública.

Com a rejeição do Habeas Corpus, Guilherme Guimarães continua foragido desde o dia 11 de novembro. A expectativa é de que ele possa se apresentar à polícia a qualquer momento.

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