Que um dia todos nós iremos morrer, isso é fato! Mas este é um conhecimento que gera angústia e muitas perguntas. A ciência procura respostas e algumas descobertas – felizmente – não são tão aterrorizadora como se pensava.
A questão da morte, em seu momento final, intriga o Homem desde o início dos tempos. Há milhares de anos, a filosofia, a arte e a religião tentam responder e representar o que acontece no momento em que passamos da vida para a morte.
É claro que a ciência moderna está também procurando entender estas grandes incógnitas. Hoje sabemos que, em geral, no momento da morte, todos perdemos os sentidos na mesma ordem: primeiro deixamos de sentir fome e sede, depois perdemos a capacidade de falar, depois perdemos a visão. Os últimos sentidos a desaparecer são a audição e o tato, e por isso muitas pessoas, mesmo que pareçam inconscientes, ainda conseguem ouvir e sentir o que se passa à sua volta nos seus momentos finais.
No momento da morte, todos perdemos os sentidos na mesma ordem: primeiro deixamos de sentir fome e sede, depois perdemos a capacidade de falar, e depois a visão.
No momento da morte, todos perdemos os sentidos na mesma ordem: primeiro deixamos de sentir fome e sede, depois perdemos a capacidade de falar, e depois a visão.
Mas também, com o avanço da tecnologia de imagem, a pesquisa científica pode saber com muita precisão o que acontece no corpo e no cérebro no momento em que perdemos a vida. E, surpreendentemente, alguns estudos sugerem que não seria uma experiência tão aterrorizadora, como se achava.
O ensino dos ratos e da psicodelia
Em uma pesquisa na Universidade de Michigan, em 2013, foi descoberto que os ratos têm um aumento da atividade cerebral logo após terem experimentado a morte "física". E que as ondas gama do cérebro estão mais sincronizadas do que no estado normal de vigília. Deduziu-se então que, entre a morte clínica e a morte cerebral, os ratos podem experimentar "alguma coisa". As seguintes questões levantadas foram: o que é 'alguma coisa'? E acontece o mesmo nos seres humanos?