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A Polícia Civil investiga o assassinato de Maiume Rodrigues Soares, de 34 anos, e Geovana da Silva Papa, de 40, encontrados mortos com marcas de tiros em uma plantação de eucaliptos, na comunidade de Arara, zona rural de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia. O caso, que já soma vários mistérios, está sob responsabilidade da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin).
Até o momento, ninguém foi preso, e a motivação do crime ainda é desconhecida.
O desaparecimento e o encontro dos corpos
O casal desapareceu na sexta-feira (1º). Naquele dia, enviaram uma foto à família mostrando que haviam chegado em casa, no distrito de Cantagalo, município de Alcobaça. Quatro dias depois, ambos foram localizados sem vida, executados a tiros, a 64 km de distância, em Teixeira de Freitas.
A casa revirada e o sumiço do veículo
No dia seguinte ao sumiço, um familiar foi até a residência e encontrou objetos revirados, manchas de sangue no sofá e uma cerca de arame rompida. Além disso, a caminhonete Toyota Hilux do casal havia sumido.
Investigações apontam que o veículo seria um clone de um carro licenciado em Minas Gerais, o que levanta suspeitas sobre o envolvimento do casal ou de terceiros em alguma atividade irregular, ainda não confirmada.
Imagens de câmeras ajudam a traçar rota
Câmeras de segurança registraram o carro passando por um comércio em Alcobaça, com destino a Teixeira de Freitas. A polícia afirma que, pelas imagens analisadas, o veículo entrou na cidade, mas não há registro de sua saída.
Quem eram as vítimas?
Maiume trabalhava como mototaxista, e costumava compartilhar em suas redes sociais momentos de lazer, imagens de veículos e registros com Geovana. Já Geovana era penteadista, conhecida por atender noivas e formandas. Em sua página pessoal, se identificava como mãe de três filhos e avó.
Após a tragédia, uma das filhas de Geovana, Mylenna Papa, publicou um desabafo:
"A vida não será a mesma sem vocês 😭🖤".
O que diz a polícia?
A 8ª Coorpin informou que trabalha com diversas linhas investigativas, mas não há uma conclusão definitiva. O caso segue com oitivas de testemunhas e diligências em andamento para esclarecer a motivação e a autoria do duplo homicídio.
O que ainda precisa ser esclarecido?
- Quem cometeu o crime?
- Qual a real motivação?
- O carro clonado tem relação com o assassinato?
- Os autores conheciam as vítimas?
Essas são perguntas que a polícia ainda busca responder, enquanto o caso continua sob investigação.
