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"Foram pegas pessoas que estavam dando cobertura, com armamento na mão, que indicaram que ele (Adriano) estava em num tereno próximo. A polícia fez o cerco, e ele tava com a pistola na mão e reagindo", contou o secretário.
O secretário não informou quantas pessoas estavam na segurança de Adriano. O ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do RJ era procurado por integrar um grupo de matadores conhecido como Escritório do Crime.
Adriano também era investigado por suspeita de participar do repasse de dinheiro ao então deputado estadual Flávio Bolsonaro, no esquema chamado de rachadinha. A mulher e a mãe de Adriano, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega e Raimunda Veras Magalhães, trabalharam no gabinete de Flávio. Queiroz teria inclusive recebido repasses de duas pizzarias controladas por Adriano, de acordo com a investigação:
De acordo com Maurício Barbosa, a polícia baiana estava atrás de Adriano há 10 dias. Primeiro, ele foi localizado em uma casa na Costa do Sauípe, mas ele acabou fugindo. Nessa semana, os policiais baianos, com o apoio do Setor de Inteligência da Polícia do RJ, tiveram a informação de que Adriano estava numa proprieda rural na divisa entre os estados da Bahia com Sergipe.
"Pediram apoio nosso. A ação de hoje foi da polícia da Bahia. A informação que nós tivemos é que, de fato, ele esboçou a reação, não quis se entregar, e infelizmente acabou falecendo", disse.
O secretário contou agora que espera mais informações da polícia do Rio já que não sabia que o sítio em que Adriano estava escondido pertencia ao vereador Gilsinho da Dedé (PSL), da cidade de Esplanada.